O consumo de água vem se tornando uma questão amplamente discutida no Brasil. Apesar de o país ser um dos mais beneficiados desse recurso, muitas regiões sofrem com a escassez e o consumo consciente vem sendo cada vez mais incentivado.
Em um condomínio, ela costuma ser uma das maiores contas a serem pagas ao fim de cada mês, então a economia de água passa a ser uma preocupação também para os administradores. Assim como o recolhimento do lixo, a questão da água merece total atenção.
Vamos focar nas ações que podem ser feitas diretamente pela administração, bem como naquelas ações que dependerão dos moradores para darem certo.
A lei que determina a obrigatoriedade da individualização da medição foi aprovada no ano passado, mas o tempo para adequação é grande. Apesar disso, o condomínio que deseja diminuir o consumo deve adotar essa medida o mais rápido possível.
É de conhecimento geral que os moradores se tornam mais conscientes e fazem economiaquando sentem diretamente em seus bolsos.
Quando a estrutura é mais antiga ou a manutenção não está sendo a ideal, é comum o surgimento de vazamentos de água. Muitas vezes, esse item acaba não sendo uma prioridade, mas essa é uma situação que precisa mudar. Também é preciso orientar os moradores para corrigirem vazamentos em seus apartamentos.
Não apenas uma questão de economia de água, eles podem gerar perigos estruturais para as instalações.
Outro problema é a entrada de ar nas tubulações, que faz o relógio contar mais do que foi realmente consumido. Essa medida, porém, depende da localização do imóvel e pode não acontecer da mesma forma em todo lugar.
Como essa preocupação é algo recente no Brasil, a troca de equipamentos antigos por outros mais modernos pode trazer uma bela economia para o prédio e para os moradores.
Alguns itens como as descargas dos banheiros, torneiras e regadores podem estar gastando mais água do que o necessário:as descargas mais antigas utilizam uma quantidade bem maior do que as modernas, de 2 a 3 vezes mais, jáas mais novas costumam contar com botões separados para necessidades distintas, gerando assim maiseconomia.
Torneiras e regadores podem ser substituídos por outros de menor vazão ou terem redutores adaptados a eles quando possível. Essa é uma dica a ser repassada também para os moradores, já que a maioria desses equipamentos se encontra dentro da parte não comum do condomínio.
Se o edifício tem piscinas, é sempre bom verificar se elas estão sendo cuidadas de forma a reaproveitar a água. O mercado oferece produtos e sistemas de filtragem capazes de manter a mesma água por bastante tempo e sem prejuízo aos condôminos.
Mesmo quando for trocá-la, lembre-se de que ela pode ser utilizada para realizar a limpeza das áreas comuns – uma economia de água considerável.
Aque vem do céu também pode ser uma grande aliada:basta aproveitar e coletar a água da chuva, armazenando-a adequadamente para a utilização na limpeza e na rega de jardins.